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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Deus se revela através da criação

Rm. 2:14-15 - Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;
Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os;


Rm. 1:18-19 - Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.


Vou começar hoje contando uma história verídica, mas não vou citar o nome dos participantes, pois quem me conhece sabe de quem eu estou falando.
Certa vez a algum tempo atrás, uma jovem realizou o sonho de sua vida, se casou o homem que realmente amava. A cerimônia e a festa do casamento foram tudo aquilo que aquela jovem sonhava.

Passados alguns dias a irmã dessa jovem sofreu de uma doença rara onde os médicos não sabiam exatamente do que se tratava, e acreditavam que a mulher só tinha um fim, a morte.

Essa jovem não pensou duas vezes, conversou com o seu marido (lembre-se que ela era recém-casada) e deixou o seu lar para cuidar da sua irmã que estava enferma.
Foram longos meses de cuidados, de choro, de sacrifício, de dedicação total e exclusiva para a irmã doente, longe do marido, da sua nova casa, dos seus novos sonhos e planos, para puramente cuidar de sua irmã, onde pela doença, existiam feridas em sua pele e ela cuidava de cada uma.

O fim da história é que a irmã dessa jovem foi curada longos meses depois, e a jovem que tinha acabado de se casar pode voltar para a sua casa, e viver feliz para sempre com seu marido.

Talvez você se pergunte o porque que eu escrevi isso. Escrevi porque eu vi o amor de uma irmã por outra. O amor sacrificial, o amor que se doa.
Nos dias de hoje tenho visto pessoas agirem de forma egoísta, mesquinhas, arrogantes e me pergunto o porque disso tudo.

O exemplo que Jesus nos deu na cruz foi do amor sacrificial, o amor de Deus, que deu o seu único filho para perecer por uma nação que se corrompe, que não se lembram de que existe um Deus.

Essa história me veio ao coração devido a atitude da igreja de hoje, que busca os seus próprios interesses, onde se as pessoas não se enquadrarem no perfil que a igreja pede elas são excluídas.

Vivemos como "tribos " que servem para aprovar ou excluir as pessoas que não se encaixem no nosso querer.

Hoje me pergunto se um irmão, tio, sobrinho, neto, filho, tem a capacidade de fazer a mesma coisa pelo seu próximo assim com eu citei nessa história acima. E se tem a capacidade, por quanto tempo resistirá sendo ou fazendo assim.

É muito mais fácil colocarmos nossos pais em asilos, colocar os nossos filhos em casas de recuperações, o irmão problemática para fora da igreja.

É mais simples fecharmos os olhos para a escória, e vivermos adorando a Deus com o nosso louvor medíocre, que bate no teto da igreja e volta para os nossos corações e então dizemos, nossa o louvor foi uma benção.

Nós hoje olhamos para o doente que não recebe a cura, o jovem que não quer saber de Deus, o homem ou mulher que não consegue se livrar do vício e falamos que eles não tem fé.

E nós o que temos, fé, esperança, amor? E se temos, em quem temos tudo isso. E se temos, porque agimos de forma como quem não tem.

Somos muito o "EU", vejo cristãos que deixam os filhos na internet alegando que eles não tem tempo para os filhos, pais que caso os filhos não vivam como eles gostariam, abandonam e ainda argumentam que o filhos buscou o que ele desejou.

Frieza, cegueira, falta de amor. Hoje somos assim, mas até quando.

Precisamos mudar os nossos conceitos o mais breve possível, chega de evangelho do "poder" e busquemos o evangelho do amor.

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